Diretrizes
A escola de tempo integral Felizarda Maria Conceição de Azevedo tem por objetivo desenvolver nos educando todas as suas habilidades no âmbito cognitivo, afetivo, social e cultural.
Criação da Escola
No dia 18 de abril de 2008 a Câmara de Vereadores deliberou e o Exmo. Sr. Prefeito sancionou a Lei nº 1022 que denominou a Escola Felizarda Maria Conceição de Azevedo na localidade de Machadinha. ESte nome foi indicado pelo vereador Milton Pessanha (Quim Pessanha).
De acordo com a Lei nº 1036 de 18 de junho de 2008 que cria a E.M. Felizarda Maria Conceião Azevedo, o prefeito do município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a presente Lei Art. 1º - fica criada a E.M. Felizarda Maria Conceição de Azevedo, localizada na comunidade de Machadinha, passando a integrar a rede municipal de ensino.
Art. 2º - A escola funcioná em regime de tempo integral atendendo a alunos da Educação Infantil, a partir de 3 anos a 5 anos e 11 meses, e no Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano, oferecendo vagas para 300 alunos.
Conhecendo a história de Felizarda Maria Conceição de Azevedo
19/4/1884 - 03/3/1997
Nascida em 19 de abril de 1884, filha da escrava Maria Januária da Conceição e do Visconde de Ururay, Manuel Carneiro da Silva, senhor do Solar de Machadinha e genro do Duque de Caxias.
Ao longo de sua existência prestou de maneira incansável serviços à comunidade da fazenda, tanto aqueles que viviam na sede quanto aos negros nas senzalas. Já adulta, trabalhou na casa grande, servindo aos administradores da fazenda que lá residiam com suas famílias. Trabalhou em Machadinha até que o último administrador deixasse o local, mostrando-se triste quando o espaço deixou de abrigar os escravos.
Nascida em 19 de abril de 1884, filha da escrava Maria Januária da Conceição e do Visconde de Ururay, Manuel Carneiro da Silva, senhor do Solar de Machadinha e genro do Duque de Caxias.
Ao longo de sua existência prestou de maneira incansável serviços à comunidade da fazenda, tanto aqueles que viviam na sede quanto aos negros nas senzalas. Já adulta, trabalhou na casa grande, servindo aos administradores da fazenda que lá residiam com suas famílias. Trabalhou em Machadinha até que o último administrador deixasse o local, mostrando-se triste quando o espaço deixou de abrigar os escravos.
A capela de Nossa senhora do Patrocínio, padroeira da fazenda, também ficava sob sua responsabilidade, cuidando assim de sua limpeza e arrumação. Nos dias de missa, quando o padre e toda sua comitiva faziam as refeições em sua casa, os servia usando o seu melhor aparelho de jantar. Muito religiosa, era ela também que todos os dias, pontualmente às 18 horas, tocava o sino chamando os moradores para o início da ladainha onde todos rezavam unidos.
Pode-se dizer que Felizarda era uma líder nata que inspirava os outros com seu entusiasmo, firmeza e doçura. Organizava reuniões e ladainhas nas casas da senzala, onde os anfitriões ofereciam aos convidados um café com bolo. Conhecida e querida por toda a cidade, onde mantinha ótimo relacionamento com os moradores, era solicitada para pesquisas e histórias da localidade.
Felizarda faleceu aos 93 anos, em 1997, deixando um único filho, Mário Azevedo, para continuar sua história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário